sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Caetité: Construção ameaça Ponta da Tulha

A construção do complexo Intermodal Porto Sul ameaça o ecossistema da Mata Atlântica na região da Ponta da Tulha, localizada entre Ilhéus e Itacaré, Sul da Bahia.O início da confusão foi quando a BAMIN (Bahia Mineração), empresa de capital estrangeiro proveniente da Índia e do Cazaquistão, adquiriu licença para explorar a jazida de ferro em Caetité (BA), planejando escoá-lo para a China.Para viabilizar o negócio, o governo da Bahia decretou utilidade pública e desapropriou uma área de 1.771 mil hectares na Ponta da Tulha, onde implantará o chamado Complexo Intermodal Porto Sul (terminal ferroviário, porto, retro-porto e aeroporto).Hoje, a principal fonte de renda da região vem do turismo em cidades como Itacaré, Serra Grande, Maraú, entre outras.Se o projeto for adiante, será necessária o desaparecimento de 1,8 mil hectares de diferentes ambientes da cobertura vegetal nativa para dar espaço ao minério de ferro extraído já encomendado pela China.O impacto da construção é avaliado na redução do ecossistema marinho da região, ainda rico em quantidade e qualidade de pescados e atual berçário para reprodução de tartarugas marinhas e baleias Jubarte. Estima-se também que a poluição causada pelo minério de ferro prejudicará a saúde dos moradores da região. Além de causar danos econômicos, pois afasta investimentos no turismo e atrai um expressivo numero de pessoas em busca dos prometidos empregos.

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